ARITMÉTICA COM CÁLCULO MENTAL: “Como você fez?”
Palavras-chave:
Cálculo mental, Conhecimentos, Estratégias, Erro conceitual, Erro por distraçãoResumo
No estudo da Matemática, os erros cometidos pelos alunos geralmente estão relacionados ao fracasso, gerando um sentimento negativo em relação à disciplina. Neste texto, vamos apresentar uma abordagem sobre o erro que vai na direção oposta, considerando-o com um elemento sinalizador da falta de conhecimento na resolução de operações aritméticas. Trata-se de um estudo de caso que considerou a construção do material didático do Curso de Cálculo Mental para Professores – CalMe Pro, analisando, especialmente, os erros cometidos pelos alunos na resolução das tarefas propostas. O estudo considerou dois tipos de erros: o erro conceitual e o erro por distração, e mostra que, por meio do ensino dos conhecimentos de cálculo mental, quando houve a aprendizagem, o aluno não comete erro conceitual, pois tem um repertório de conhecimentos e um repertório de estratégias de cálculo mental para resolver, avaliar e validar suas respostas.
Downloads
Referências
Base Nacional Comum Curricular. (2018). Ministério da Educação, Brasília. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Beishuizen, M. (1933). Mental strategies and materials or models for addition and subtraction up to 100 in Dutch second grades. Journal for Research in Mathematics Education, v. 24, n. 4, p. 294-323. https://eric.ed.gov/?id=EJ478390
Berticelli, D. G. D.; Zancan, S. (2021). CalMe Pro – Cálculo mental para professores. Rencima – Revista de Ensino de Ciências e Matemática, São Paulo, v.12, n. 4, p. 1-21, jul./set. https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/view/2982.
Berticelli, D. G. D.; Zancan, S. (2023). Conhecimentos e atividades para potencializar o cálculo mental. In: Acta Scientiarum.Education (no prelo).
Boaler, J. (2020). Mente sem barreiras: as chaves para destravar seu potencial ilimitado de aprendizagem. Porto Alegre: Penso.
Dooley, L. M. (2002). Case Study Research and Theory Building. Advances in Developing Human Resources (4), 335-354. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1523422302043007
Meirinhos, M., & Osório, A. (2010). O estudo de caso como estratégia de investigação em educação. In: EDUSER: revista de educação. Vol 2(2).
Moreira, M. A. (1999). Teorias de aprendizagem. São Paulo: Editora pedagógica e universitária, 1999. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3328862/mod_resource/content/1/Teorias%20de%20Aprendizagem%20Marco%20Antonio%20Moreira.pdf
Parra, C. (1996). Cálculo mental na escola primária. In: Parra, C. & Saiz, I. Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Cap. 7, p. 186-235. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Pinto, N. B. (1998). O Erro como estratégia didática no ensino da matemática elementar. Tese de Doutorado da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Thompson, I. (1999). Mental calculation strategies for addition and subtraction. Mathematics in school, London, v. 28, n. 5, p. 3.
Threlfall, J. (2002). Flexible mental calculation. Educational studies in Mathematics, v. 50, n. 1, p. 29-47.
Yin, R. (2005). Estudo de Caso. Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman.
Zancan, S. &Sauerwein, R. A. (2017). Método Líquen-Aritmética para os anos iniciais. Vivências, Erechim, v. 13, n. 24, p. 310-321.http://www2.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_024/artigos/pdf/Artigo_29.pdf
Downloads
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 889 PDF downloads: 233