MEMÓRIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA: a sabatina nas aulas de Matemática no ensino primário.

Autores

Palavras-chave:

Narrativas, Memórias, Ensino de Matemática, Ensino Primário, Tabuada

Resumo

Este trabalho tem como objetivo descrever as lembranças de uma ex-aluna do ensino primário do Município de Aiquara BA, revisitando o passado mediante a memória das práticas do ensino de matemática. Para cumprir tal objetivo, usa a narrativa de histórias de vida como suporte metodológico e considerou como fonte a entrevista cedida por uma aluna que frequentou o então curso primário nos Grupos Escolares Lomanto Junior e Júlio Ignácio de Matos, trazendo enfoque às memórias das aulas de matemática, bem como o relato da relação professor-aluno presentes no contexto da sala de aula. A narrativa tecida aponta aspecto de uma cultura de ensino marcada pelo castigo, em decorrência do estudo da tabuada, aferida pela sabatina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Zenildo Santos, Universidade Federal do ABC

Aluno do Programa de Pós-graduação em Ensino e História das Ciências e da Matemática (doutorado). Mestre em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) 2019. Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES).

Referências

Bertaux, D. (1980). L'approche biographique: sa validité méthodologique, ses potentialités. Cahiers Internationaux de la Sociologie, vol. LXIX, 197-225. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/40689912.

Bosi, E. (1994). Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos. São Paulo: Companhia das Letras.

Campos, F. A. (2004). Trabalho e consciência de classe: a história de Dona Antônia e Dona Maria na luta pela terra. Dissertação de mestrado. Belo Horizonte, FAFICH-UFMG.

Chervel, A. (1988). L’histoire des disciplines scolaires. Histoire de L’educacion, 38, 59-119. Recuperado de https://www.persee.fr/doc/hedu_0221-6280_1988_num_38_1_1593.

Fiorentini, D., & Crecci, V. M. (2012). Práticas de desenvolvimento profissional sob a perspectiva dos professores. Revista Eletrônica da Divisão de Formação Docente. Uberlândia, v. especial de lançamento. Recuperado de http://www.seer.ufu.br/index.php/diversapratica/article/view/19781.

Freitas, M. T. & Fiorentini, D. (2007). As possibilidades formativas e investigativas da narrativa em educação matemática. Revista Horizontes— USF, 25(1), 63-71. Recuperado de http://lyceumonline.usf.edu.br › uploadAddress.

Gauer, G. & Gomes, W.G. (2006). A experiência de recordar em estudos da memória autobiográfica: aspectos fenomenais e cognitivos. Memorandum, 11, 102-112. Recuperado de http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a11/gauergomes01.pdf.

Goodson, I. (1988). The Making of Curriculum: Collected Essays. Londres: The Falmer Press. Recuperado de https://books.google.com.jm/books?id=ReapCcxUiuUC&printsec =frontcover#v=onepage&q&f=false

Halbwachs, M. (2006). A memória coletiva. São Paulo: Centauro.

Ivor G. (1988). The Making of Curriculum: Collected Essays. Londres: The Falmer Press.

Josso, M. C. (2007). A transformação de si a partir da narração de histórias de vida. Educação, Porto Alegre/RS, ano XXX, n. 3 (63), p. 413-438. Recuperado de https://wp.ufpel.edu.br › 2008/09 › a_tranfor2.

Kelchtermans, G. (1995). A utilização de biografias na formação de professores. Aprender, 18, 5-20. Recuperado de http://aprender.esep.pt/index.php/aprender/issue/view/21/22.

Larrosa, J. (1994). Tecnologias do eu e educação. In: SILVA, T. T. (Org.). O Sujeito da Educação: estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 35-86.

Larrosa, J. (2011). Experiência e alteridade em educação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, 19(2). Recuperado de https://online.unisc.br › reflex › article › download.

Maia, S. A. (2012). Grupo Escolar Duque de Caxias Festas Escolares: uma celebração de múltiplos significados 1949-1962. (Dissertação mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN. Recuperado de https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/14535?mode=full.

Martins, A. (2007). Os anos dourados e a formação do professor primário no Instituto de Educação do Rio de Janeiro (1945-1960). Revista Teias, 1(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/23825.

Santos, Z. (2019). O Ensino da Matemática nos Grupos Escolares no Município de Aiquara-BA (1965-1985): Documentos, Narrativas e perspectivas sobre a História. (Dissertação Mestrado). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Jequié BA. Recuperado de http://www2.uesb.br/ppg/ppgecfp/wp-content/uploads/2019/06/Dissertac%CC%A7a% CC%83o-Zenildo-final.pdf.

Santos, M. S. (2003). Memória coletiva e teoria social. São Paulo: Annablume.

Santos, L. L. C. P. (1995). História das Disciplinas Escolares: Outras perspectivas de análise. Educação & Realidade, 20(2), 60-68. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71716.

Souza, R. F. (1998). Templos de civilização: a implantação da escola primária graduada no Estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: Fundação Editora da Unesp.

Thompson, A. (1997). Recompondo a memória: questões sobre a relação entre história oral e as memórias. Ética e História Oral, 15. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/11216

Viñao Frago, A. (2000). El espacio y eltiempo escolares como objecto histórico. Contemporaneidade e Educação (Temas de História da Educação), Rio de Janeiro, Instituto de Estudos da Cultura Escolar, 5(7).

Downloads

Publicado

2021-11-09

Métricas


Visualizações do artigo: 943     PDF downloads: 1866

Como Citar

Santos, Z. (2021). MEMÓRIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA: a sabatina nas aulas de Matemática no ensino primário . Revista De História Da Educação Matemática, 7, 1–18. Recuperado de https://histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/435

Edição

Seção

Dossiê - Memórias de aulas de matemática