ORIENTAÇÕES AOS PROFESSORES PARA ENSINAR FRAÇÕES NO CONTEXTO DE UMA ESCOLA VIVA
Palavras-chave:
História da Educação Matemática, Ensino de frações, Manuais pedagógicosResumo
O objetivo deste artigo é analisar as orientações apresentadas aos professores acerca de como deveriam ensinar frações, presente em títulos da coleção Biblioteca Didática Brasileira, dirigida pelo professor Amaral Fontoura. Selecionou-se dois manuais pedagógicos com ampla circulação nas décadas de 1950 a 1960, sendo eles: Metodologia do Ensino Primário (1961) e Manual de Testes (1960), além do Programa para o Curso Primário do Estado da Guanabara (1965) publicado no âmbito da citada coleção, integrando a série II - Legislação do Ensino. Os documentos mencionados foram analisados, visando responder ao seguinte questionamento: Em que medida as orientações presentes em manuais pedagógicos indicavam saberes para ensinar e integravam a proposta de uma educação renovada ou escola viva? A análise está pautada pelas categorias Direção do ensino, fixação e verificação da aprendizagem, presente no manual de metodologia, de Fontoura. O referencial teórico-metodológico adotado apoia-se na configuração dos saberes para ensinar matemática, em específico, frações. Conclui-se que os saberes para ensinar frações nos manuais e programa de ensino analisados têm ancoragem em uma pedagogia nova, ativa e marcadamente visual e lúdica, percebida tanto na indicação da direção do ensino de frações, quanto nos exercícios e recomendação do trabalho com jogos.
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