DESEMPENHO NA APRENDIZAGEM DE FRAÇÃO SEGUNDO A PROVA BRASIL: um estudo do descritor 24 do 5º ano de matemática entre 2013 e 2019

Autores

  • Francisco Alexandre de Lima Sales alexandre.sales@ifma.edu.br
    IFMA
  • Reullyanne Freitas de Aguiar reullyanne.aguiar@ifma.edu.br
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-9311-6314
  • Jonas Noronha de Oliveira jonasnoronha@acad.ifma.edu.br
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão https://orcid.org/0000-0001-5532-9303

Palavras-chave:

Educação, Análise de dados, INEP, Distribuição espacial

Resumo

É notável a necessidade da manutenção dos instrumentos de avaliação da educação nacional, bem como a análise dos dados obtidos por meio do uso deles, sendo um dos principais instrumento de avaliação o SAEB, que é formado por duas matrizes de referência, que são a Avaliação Nacional da Educação Básica (ANEB) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (ANRESC) para comprovar a melhora ou piora da educação no país. Dada a abrangência tanto da extensão territorial quanto a de conteúdo dessa avaliação, cabe realizar uma análise mais detalhada com relação aos conteúdos específicos como fração, o qual se apresenta como um dos mais importantes para o desenvolvimento da vida acadêmica do aluno com relação à matemática. Para a realização dessa pesquisa foi desenvolvido um estudo transversal para todo o Brasil durante os anos de 2013 a 2019, com foco no descritor 24 da matriz de referência, para matemática 4° série/ 5° ano do ensino fundamental, o qual destaca que o aluno deve ter a habilidade e competência de “Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados”. Com isso, foi identificado que houve uma melhora significativa com relação a aprendizagem de fração entre os anos de 2013 e 2019 com destaque para algumas cidades da região Sul, Sudeste e Nordeste, assim como a redução da desigualdade com relação a aprendizagem do turno matutino e vespertino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Reullyanne Freitas de Aguiar, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Mestra em Energias Renováveis, pelo Instituto Federal de Ciências, Tecnologia e Educação - IFCE (2014), Campus Maracanaú. Especialista no Ensino da Matemática - UVA (Universidade Vale do Acaraú), graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - Faculdades Integradas do Tapajós (2008) e graduada em Curso de Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Federal do Pará (2008). Tem experiência em ministrar a disciplina de matemática na Educação Básica. Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Laboratório de Educação Matemática e atualmente, é professora EBTT no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, Campus: Buriticupu.

Referências

Alves, Fátima. (2007). Qualidade da educação fundamental: integrando desempenho e fluxo escolar. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 15(57), 525-541. https://doi.org/10.1590/S0104-40362007000400005

Alves, Maria Teresa Gonzaga; Soares, José Francisco; Xavier, Flávia Pereira. (2016). Desigualdades educacionais no ensino fundamental de 2005 a 2013: hiato entre grupos sociais. Revista Brasileira de Sociologia, 4(7), 49-81. http://dx.doi.org/10.20336/rbs.150

Baratto, Romullo. (2016). "Diferença de IDHM entre regiões brasileiras diminuiu nas últimas décadas". ArchDaily Brasil. <https://www.archdaily.com.br/br/784994/diferenca-de-idhm-entre-regioes-brasileiras-diminuiu-nas-ultimas-decadas> Acesso em: 19 Mai 2021.

Bartholo, Tiago Lisboa, & Costa, Marcio da. (2014). Turnos e segregação escolar: discutindo as desigualdades intraescolares. Cadernos de Pesquisa, 44(153), 670-692. https://doi.org/10.1590/198053142771

Bernardo, Joyce Santana, Abrantes, Luiz Antônio, Almeida, Fernanda Maria de, & Rodrigues, Cristiana Tristão. (2020). Implicações dos repasses constitucionais na qualidade da educação municipal das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Educação e Pesquisa, 46, e218302. Epub March 30, 2020.https://dx.doi.org/10.1590/s1678-4634202046218302

Boyer, Carl. B. (1996). História da Matemática. (2ª Ed. Elza F. Gomide Trad.). São Paulo: Edgard Blucher Ltda. (Trabalho original publicado em 1975).

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. p. 27833.

________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria Fundamental de Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília. MEC/SEF, 1997.

________. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundamentos pedagógicos e estrutura geral da BNCC. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=56621-bnccapresentacao-fundamentos-pedagogicos-estrutura-pdf&category_slug=janeiro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 22 abr. 2021.

Brooke, Nigel; Cunha, Maria Amália de A. (2011). A avaliações externa como instrumento de gestão educacional nos estados. Estudos & Pesquisas Educacionais, 2, 17-79.

Cajori, Florian. (1993). A History of Mathematical Notations. Two volumes bound as one. (1ª Ed.). New York: Dover.

Contador, Paulo Roberto Martins. (2008). Matemática, uma breve história. (1ª Ed). São Paulo: Livraria da Física.

Ferrão, Maria Eugênia; Beltrão, Kaizô Iwakami; & Santos, Denis Paulo dos. (2002). Políticas de não-repetência e a qualidade da educação: evidências obtidas a partir da modelagem dos dados da 4a série do SAEB-99. Estudos em Avaliação Educacional. 26, 47-73. https://doi.org/10.18222/eae02620022185

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 (PNAD 2008). Rio de Janeiro: IBGE, 2008.

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Nota Técnica: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. Brasília, DF:MEC. 2002. Disponível em: http://www.inep.gov.br/download/Ideb/Nota_Tecnica_n1_concepçãoIDEB. pdf. Acesso em: 21 Abr. 2021.

_______________________________________________________________. INEP divulga taxas de rendimento escolar; números mostram tendência histórica de melhora. Brasília, DF:MEC. 2019. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/inep-divulga-taxas-de-rendimento-escolar-numeros-mostram-tendencia-historica-de-melhora/21206. Acesso em: 21 Abr. 2021.

Klein, Ruben. (2006). Como está a educação no Brasil? O que fazer?. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 14(51), 139-172. Recuperado de https://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/ensaio/article/view/692

Marchelli, Paulo Sérgio. (2010). Expansão e qualidade da educação básica no Brasil. Cadernos de Pesquisa, 40(140), 561-585. https://doi.org/10.1590/S0100-15742010000200013

Menezes-Filho, N. A. Os determinantes do Desempenho Escolar no Brasil. Centro de Pesquisa em Economia Internacional (CEPE). Working Paper, 2007. Disponível em: http://www.cepe.ecn.br/seminarioiv/download/menezes_filho.pdf

Soares, José Francisco; Delgado, Victor Maia Senna. (2016). Medida das desigualdades de aprendizado entre estudantes de ensino fundamental. Estudos em Avaliação Educacional, 27(66). 754-780. https://doi.org/10.18222/eae.v27i66.4101

Silva, M. O. S. (2010). Avaliação de políticas e programas sociais: aspectos conceituais e metodológicos. In: Silva, M. O. S. Avaliação de políticas e programas sociais: teoria e prática. 37-96. 3. ed. São Paulo: Veras, 2010.

Souza, M. B. de; Assunção, M. F. (2011). Reflexões Acerca das Políticas de Financiamento e Avaliação da Educação: a questão da qualidade da educação. In: 25° Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação/2° Congresso Ibero-Americano de Política e Administração da Educação, 25, São Paulo. São Paulo: Anpae, p. 1 – 12, 2011.

Terra, L. G. S. et al. Avaliação em Serviço Social. Belém: CEJUP, 1989.

Downloads

Publicado

2021-08-23

Métricas


Visualizações do artigo: 624     PDF downloads: 210

Como Citar

Sales, F. A. de L., Aguiar, R. F. de, & Oliveira, J. N. de. (2021). DESEMPENHO NA APRENDIZAGEM DE FRAÇÃO SEGUNDO A PROVA BRASIL: um estudo do descritor 24 do 5º ano de matemática entre 2013 e 2019. Revista De História Da Educação Matemática, 7, 1–19. Recuperado de https://histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/398

Edição

Seção

Dossiê - Ensino de frações: história e perspectivas atuais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)