A “LEITURA” DO SENTIDO DAS FRAÇÕES: atitudes de professores dos quintos e sextos anos em atividades desenvolvidas no grupo da segunda

Autores

Palavras-chave:

Formação de professores, Sentido, Transição do quinto para o sexto ano, Frações, Matemática do ensino

Resumo

O presente artigo tem por objetivo discutir o sentido de fração manifestado pelo coletivo de professores denominado Grupo da Segunda, em dois cenários suscitados na própria formação. O primeiro cenário se refere às questões de fração presentes na Prova Paraná de quintos e sextos anos e segundo a um roteiro investigativo utilizando o ábaco de frações. No que tange ao ensino das frações, verificou-se que o sentido atribuído pelo coletivo de professores e que contribui para a constituição de uma “vulgata” são as interpretações parte-todo, operador e quociente. Valendo-se de novas dinâmicas, todavia, os professores “experienciaram” a compreensão do papel da ação do sujeito na apropriação de uma nova noção de fração, da importância do ato de perguntar enquanto ingrediente que produz novas interpretações, sempre atentos à cultura escolar e ao processo de profissionalização docente compartilhado e constituído no âmbito de um coletivo de professores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Almeida, A. R., & Ribeiro, M. (2021). Conhecimento especializado do professor no âmbito das frações: uma discussão sobre a importância da unidade. In T. P. Biani, C. A. C. Longo & S. Lorenzato (Org.). Constituindo aprendizagens e saberes em contextos formativos para o desenvolvimento profissional do professor que ensina matemática (pp. 47-73). Campinas: Editora FE - Unicamp.

André, M. (2010). Formação de professores: a constituição de um campo de estudos. Educação, Porto Alegre, 33(3), 174-181. Recuperado de: revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/ faced/article/view/8075

Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. (2019). Currículo básico para a escola pública municipal: Educação Infantil e Ensino Fundamental - anos iniciais. Cascavel: AMOP.

Batallanos, V. A. Q., & Romero, J. G. (2021). Obstáculos en la Comprensión de la Fracción como Medida: Una Mirada Hermenéutica. Revista de História da Educação Matemática, 7, 1-17. Recuperado de http://www.histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/ 417

Brasil. (2017). Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC.

Cericato, I. L. (2016). A profissão docente em análise no Brasil: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, 97(246), 273-289. http://dx.doi.org/10.1590/S2176-6681/373714647

Chartier, R. (2011). Prefácio. In R. Chartier (Org.). Práticas de leitura (5 ed., pp. 19-22). São Paulo: Estação Liberdade.

Chartier, R, (2011). Do livro à leitura. In R. Chartier (Org.). Práticas de leitura (5 ed., pp. 77-105). São Paulo: Estação Liberdade.

Chervel, A. (1990). História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, 2, 177-229.

D’Ambrosio, U. (2016, julho). A Educação Matemática hoje: por que e como? In Anais do XII Encontro Nacional de Educação Matemática (pp. 1-5). São Paulo, SP: Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Recuperado de http://www.sbembrasil.org.br/ enem2016/anais/pdf/8490_4451_ID.pdf

Dias-da-Silva, M. H. G. F. (1997). Passagem sem rito: As 5as séries e seus professores. Campinas: Papirus.

Fiorentini, D., & Nacarato, A. M. (2005). Introdução. In D. Fiorentini & A. M. Nacarato (Org.). Cultura, formação e desenvolvimento profissional de professores que ensinam matemática: investigando e teorizando a partir da prática. São Paulo: Musa Editora.

Freitas, L. C. (2014). Os Reformadores Empresariais da Educação e a Disputa pelo Controle do Processo Pedagógico na Escola. Educação & Sociedade, Campinas, 35(129), 1085-1114. Recuperado de https://www.scielo.br/j/es/a/xm7bSyCfyKm64zWGNbdy4Gx/?lang=pt& format=pdf

Gatti, B. A. (2013). Possibilidades e fundamentos de Avaliações em larga escala: primórdios e perspectivas contemporâneas. In A. Bauer, B. A. Gatti & M. R. Tavares (Org.). Ciclo de Debates: Vinte e cinco anos de avaliação de sistemas educacionais no Brasil: origem e pressupostos (2 ed., pp. 47-69). Florianópolis: Insular.

Gatti, B. A. (2016). O que se percebe é que a questão da docência é sempre relegada como se fosse algo menor. Cadernos Cenpec, São Paulo, 4(2), 248-275. Recuperado de http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/297/283

Goulemot, J. M. (2011). Da leitura como produção de sentidos. In R. Chartier (Org.). Práticas de leitura (5ª ed., pp. 107-116). São Paulo: Estação Liberdade.

Graça, S. I., Ponte, J. P., & Guerreiro, A. (2021). Quando As Frações Não São Apenas Partes de Um Todo…! Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, 23(1), 683-712. https://doi.org/10.23925/1983-3156.2021v23i1p683-712

Julia, D. (2001). A Cultura Escolar como Objeto Histórico. Revista Brasileira De História Da Educação, Maringá, 1(1), 9-43. Recuperado de http://repositorio.unifesp.br/bitstream/ handle/11600/39195/Dominique%20Julia.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Lamon, S. J. (2020). Teaching Fractions and Ratios for Understanding: Essential Content Knowledge and Instructional Strategies for Teachers [Ensinando Frações e Razões para o Entendimento: Conhecimento de Conteúdo Essencial e Estratégias Instrucionais para Professores]. 4 ed. New York and London: Routledge.

Magina, S., & Campos, T. (2008). A Fração nas Perspectivas do Professor e do Aluno dos Dois Primeiros Ciclos do Ensino Fundamental. Bolema, Rio Claro, 21(31), 23-40. Recuperado de https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/2104

Marin, L. (2011). Ler um quadro - uma carta de Poussin em 1939. Da leitura como produção de sentidos. In R. Chartier (Org.). Práticas de leitura (5 ed., pp. 117-140). São Paulo: Estação Liberdade.

Neves, K. C. R. (2019). Manuais Preparatórios para os Exames de Admissão ao Ginásio: uma análise sobre a fração. Revista de História da Educação Matemática, 5(1), 132-149. Recuperado de http://histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/254

Pimenta, S. G. (2006). Professor reflexivo: construindo uma crítica. In S. G. Pimenta & E. Ghedin (Org.). Professor Reflexivo no Brasil: Gênese e crítica de um conceito (4 ed., pp. 17-52). São Paulo: Cortez.

Santos, J. M. T. P. (2003). O processo de municipalização no Estado do Paraná. Educar, Curitiba, 22, 253-276. Editora UFPR. https://doi.org/10.1590/0104-4060.321

Scheffer, N. F., & Powell, A. B. (2021). Frações na Educação Básica: O que Revelam as Pesquisas Publicadas no Brasil de 2013 a 2019. Revista Paranaense de Educação Matemática, Campo Mourão, 9(20), 8-37. Recuperado de http://revista.unespar.edu.br/index.php/rpem/article/view/724

Paraná. (2020). Prova Paraná: objetivos. Curitiba: SEED. Recuperado de https://www.provaparana.pr.gov.br/Pagina/Objetivos

Pinto, N. B. (2019). A SBEM e a produção de conhecimento em Educação Matemática. Bolema, Rio Claro, 33(65), i-xvi. https://doi.org/10.1590/1980-4415v33n65e01

Toledo. (2015). Plano Municipal Da Educação – PME 2015-2024. Toledo: Prefeitura do Município de Toledo. Recuperado de https://www.toledo.pr.gov.br/sites/default/files/plano _municipa_da_educacao_2015-2024_lei_no_2195.pdf

Downloads

Publicado

2021-08-26

Métricas


Visualizações do artigo: 670     PDF downloads: 250

Como Citar

Novaes, B. W. D., Tortola, E., & Vertuan, R. E. (2021). A “LEITURA” DO SENTIDO DAS FRAÇÕES: atitudes de professores dos quintos e sextos anos em atividades desenvolvidas no grupo da segunda . Revista De História Da Educação Matemática, 7, 1–27. Recuperado de https://histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/415

Edição

Seção

Dossiê - Ensino de frações: história e perspectivas atuais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)