GEOMETRIA PARA ENSINAR NA PEDAGOGIA INTUITIVA: reflexões teórico-metodológicas

Autores

Palavras-chave:

Comparação, Cultura Escolar, História da geometria escolar

Resumo

O presente artigo, tem por objetivo compartilhar reflexões, decorrentes do processo metodológico de análise realizado pelas pesquisadoras Fortaleza & Maciel (2022) no capítulo intitulado Uma matemática para ensinar, 1870-1920, particularmente, sobre a seção Geometrias para ensinar vinda das pesquisas selecionadas. O artigo problematiza os procedimentos mobilizados para sistematizar elementos da matemática que constitui a formação de professores, de modo a caracterizar geometrias para ensinar que circularam na formação de professores dos primeiros anos escolares, entre 1870-1920, convidando a reflexão. Como conclusões, indica a revisão do exercício comparativo com os aportes teóricos para o conceito de cultura escolar, assim como especial atenção para os processos de apropriação e circulação de ideias, textos, manuais, entre outras fontes, em especial, de origem estrangeira.

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Biografia do Autor

Maria Celia Leme da Silva, UNIFESP

Doutora em Educação (Currículo) na PUC/SP. Professora Associada da UNIFESP, Campus Diadema e Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciência (UNESP / Bauru) e do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (UNESP / Rio Claro), Estado de São Paulo, Brasil.

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Publicado

2022-11-17

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Como Citar

Leme da Silva, M. C. (2022). GEOMETRIA PARA ENSINAR NA PEDAGOGIA INTUITIVA: reflexões teórico-metodológicas . Revista De História Da Educação Matemática, 8, 1–20. Recuperado de https://histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/523

Edição

Seção

Dossiê - A Mat. do Ensino e da Formação Primária em Tempos da Pedagogia Intuitiv